domingo, 19 de julho de 2009

SELO - OLHO DE BOI


DICIONÁRIO DE FILATELIA - LETRA F.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FILATELIA TEMÁTICA


DICIONÁRIO DE FILATELIA


TERMO
SIGNIFICADO

FAC SIMILE
Reprodução do selo, em suas cores e dimensões naturais.

FALSO
Selo feito com fins fraudulentos, por particulares, lesando aos correios e aos filatelistas.

FANCY CANCELLATION
Significa os carimbos com desenhos de fantasias (figuras de animais, vegetais, desenhos, etc.) utilizados nos EUA.

FAX POST
Serviço postal. "É o serviço que consiste na remessa de mensagens (transmissão e recepção de documentos) por meio de fac-símile. O serviço se destina a pessoas físicas e jurídicas. Quais são as modalidades de envio?1. Da agência da ECT para agência da ECT;2. Da agência da ECT para o fax do usuário;3. Do fax do usuário para a agência da ECT. Como funciona?O cliente envia a mensagem do seu fac-símile ou, caso não o tenha, deverá se dirigir a uma agência dos Correios e solicitar o envio da mensagem. Caso o destinatário não possua o aparelho de fac-símile, a mensagem será enviada para a Agência mais próxima do endereço do destinatário. "(website
www.correios.com.br)

FDC
Sigla de Firs Day Cover. Ver envelope de 1 º Dia de Circulação.

FEBRAF
Sigla da Federação Brasileira de Filatelia. Entidade que congrega os clubes filatélicos nacionais e representa o Brasil junto à FIP e FIAF. Fundada em 1976.
www.febraf.org

FEFIESP
Sigla da Federação das Entidades Filatélicas do Estado de São Paulo. Entidade que congrega os clubes paulistas. Fundada em 1976.
www.fefiesp.com.br

FEFINUSC
Sigla da Federação das Entidades Filatélicas de Santa Catarina. Entidade que congrega os clubes catarinenses.

FEIRAS FILATÉLICAS
Feiras comerciais realizadas periodicamente. Existem feiras em praça pública em diversas cidades, como São Paulo.

FELICITAÇÕES DO JURI
Premiação especial do júri, em complemento a uma medalha, para uma coleção com características especiais para merecer esta distinção, como originalidade ou pesquisa filatélica.

FERRUGEM
Manchas que aparecem no papel do selo, caso não esteja em ambiente seco. É uma anomalia progressiva que pode acabar por danificar o selo. Pode ser eliminada (ver selo lavado).

FIAF
Sigla da Federação Interamericana de Filatelia. Entidade que congrega as federações filatélicas dos paises americanos.

FICHA DE INSCRIÇÃO
Formulário padronizado para inscrição em exposições filatélicas.

FILATELIA
Arte e ciência de colecionar selos postais. Do grego "PHILOS" significando amigo e "ATELEIA", significando isenção de imposto, ausência, ou "TELOS" significando imposto, surgiu junto com os primeiros selos postais.

FILATELIA CONSTRUTIVA
Antiga denominação da Filatelia Temática, totalmente em desuso.

FILATELIA JUVENIL
A Filatelia Juvenil é o setor da Filatelia que congrega colecionadores com idade até 21 anos.

FILATELIA MODERNA
Uma coleção de FILATELIA MODERNA é constituída por selos e peças filatélicas emitidas no período posterior à Segunda Guerra Mundial.

FILATELIA TEMÁTICA
Filatelia Temática é o segmento da Filatelia no qual a coleção conta uma história, analisa um tema específico ou apresenta uma tese.

FILATELIA TRADICIONAL
Coleção filatélica ordenada por país e em ordem cronológica. Uma coleção de


FILATELIA TRADICIONAL abrange todos as aspectos da Filatelia. Qualquer coleção será considerada como de Filatelia Tradicional, a menos que se integre numa das outras classes especializadas.

FILATELIA SOCIAL
Representa um estudo do desenvolvimento dos sistemas sociais e dos produtos derivados da operação de sistemas postais. Neste tipo de coleção podem ser incluidos material normalmente encontrado em outras Classes Filatélicas bem como itens não filatélicos relacionados diretamente com as operações e produtos de um sistema postal, como equipamentos de agências postais ou material elaborado pelo comércio para usar ou refletir os produtos e serviços de uma agência postal.

FILATELISTA
Colecionador de selos. Aquele que coleciona metodicamente os selos postais e peças filatélicas.

FILIGRANA
Marca do papel inserida quando da confecção do selo, sendo visível somente quando os mesmos são examinados contra a luz ou com auxílio do filigranoscópio e de benzina retificada. Atualmente não é mais usada, sendo substituída pela "fosforescência" do papel. Também chamada marca d'água.

FILIGRANA INVERTIDA
Posição de filigrana, em posição inversa à normal.

FILIGRANOSCÓPIO
Recipiente de plástico, louça ou vidro, de dimensões variadas, de fundo preto, onde se coloca o selo para identificação das filigranas do papel e o estado do selo, após aplicar algumas gotas de benzina retificada . Permite visualizar eventuais defeitos, como o adelgaçamento. É de grande utilidade, baixo custo e indispensável ao filatelista. Existem aparelhos eletrônicos com a mesma finalidade.

FIPO
Sigla da Federation International de Philatelie Olympique, Federação Internacional de Filatelia Olímpica, fundada em 1982, congregando a filatelia olímpica.

FIRST DAY COVER - FDC
VER FDC

FIP
Sigla da Federation International de Philatelie, (Federação Internacional de Filatelia), com sede em Genebra (Suíça) e fundada em Paris em 18/06/1926. O Brasil filiou-se à FIP em 1935, por intermédio da Federação das Sociedades Filatélicas Brasileiras. Tem por função regulamentar as exposições e os tipos de coleções, visando sua normatização. Ver
www.f-i-p.ch/

FIPCO
Sigla da Federation Internacional de Philatelie Constructive, entidade não mais existente.

FISCAL
Ver selo fiscal

FLECHA
Pequena peça colada à folha da coleção, visando destacar um detalhe da peça filatélica.

FOLHA
Conjunto de selos cercado por margens, constituindo o conjunto impresso e vendido pelos correios. O número de selos numa folha varia bastante, de acordo com os critérios de emissão e o tamanho do selo.

FOLHA DE AVALIAÇÃO
Modelo padronizado de avaliação de coleções, adotado pelas Federações e utilizado nas exposições filatélicas competitivas.

FOLHA MINIATURA
Folha de selos, de pequenas dimensões, com poucos selos em relação a uma folha convencional.

FOLHINHA
Peça filatélica impressa pelos correios ou por particulares com autorização dos correios, geralmente com carimbo comemorativo, para divulgar um evento. Não confundir com máximo postal ou inteiro postal. A folhinha não é uma peça postal, portanto não possui poder de franquia.

FOLHINHA COMEMORATIVA
Ver folhinha.

FONO POSTAL
Serviço postal adotado por alguns países para enviar discos ou fitas com mensagens gravadas.

FORMATO
Figura geométrica que caracteriza o selo, podendo ser retangular, quadrado, triangular, oval, redondo, irregular, etc. Expresso em milímetros, compreendendo a área do desenho, excluindo-se as margens. Indica-se sempre a dimensão horizontal em primeiro lugar. Os selos na sua grande maioria são retangulares.

FORA DE CURSO
Selo retirado de circulação.

FOSFORECÊNCIA
Substância luminescente existente no papel utilizado para impressão de selos, que se destina à separação de cartas feita por triagem eletrônica e segurança contra eventuais falsificações em substituição à filigrana. Pode ocorrer em todo o selo ou apenas em parte dele, em faixas, geralmente nas suas margens.

FRAGMENTO
Recorte proveniente de envelope, inteiro postal ou invólucro postal, contendo selo e carimbo. No caso de inteiros postais, trata-se do fragmento da peça, contendo o selo impresso (cut square).

FRANQUIA
Pagamento do porte da correspondência enviada pelos correios. Pode ser manual, quando efetuada em troca de um ou mais selos ou mecânica, quando a correspondência passa através de uma máquina denominada máquina de franquia.

FRANQUIA DIPLOMÁTICA
Isenção de porte concedida ao corpo diplomático.

FRANQUIA MECÂNICA
Processo de franqueamento de correspondência por meio mecânico, podendo ser oficial quando a máquina é da administração postal ou particular, quando a máquina é alugada a usuários particulares. Também recebe o nome de mecanofilia.

FRANQUIA POSTAL
Isenção de pagamento de porte. Concedido a determinadas entidades pelas administrações postais.
Atenção : Este dicionário é parcial e está sendo complementado.

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DICIONÁRIO DE FILATELIA - LETRA E.

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DICIONÁRIO DE FILATELIA


TERMO
SIGNIFICADO

ECT
Sigla da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Criada em 1969, é empresa que detém o monopólio das comunicações postais no Brasil, sendo a responsável pela produção e emissão de selos postais, carimbos comemorativos e demais peças filatélicas.

EDITAL
Impresso emitido pelas administrações postais com a finalidade de tornar público e oficializar o lançamento de uma peça filatélica. Contêm o histórico da peça e seus detalhes técnicos.

EMENDA DE BOBINA
Denominação de uma variedade produzida pela emenda da bobina do papel, quando da impressão do selo.

EMISSÃO CONJUNTA
Selo emitido conjuntamente por dois ou mais países.

EMISSÃO PARTICULAR
Selos emitidos por entidades particulares, sem nenhum valor postal.

ENSAIO
Diferentes desenhos de selos apresentados para aprovação, utilizados para escolher o desenho definitivo de um selo, dos quais se tiram provas.

ENCOMENDA
Tipo de objeto postal. Ver regulamentos postais.

ENCONTRO FILATÉLICO
Evento filatélico composto de atrações variadas, tais como comércio filatélico, exposição, palestras, etc.

ENTALHE
Ver talho doce.

ENVELOPE CIRCULADO
Envelope realmente utilizado no sistema postal.

ENVELOPE TRANSPARENTE
Envelope de papel transparente, (tipo celofane, manteiga ou similar), para acondicionar selos.

ENVELOPE DE 1 º DIA DE CIRCULAÇÃO
Envelope contendo a menção "1 º Dia", provido de um ou mais selos de uma mesma série, obliterados com a data do dia de sua emissão. Internacionalmente conhecido pela sigla FDC, em inglês First Day Cover.

ERINOFILIA
Estudo e colecionismo de etiquetas. As etiquetas não são postais, mesmo as apostas em envelopes.

ESCOLHA
Classificação pelo estado de conservação de um selo. Selo de 1 ª escolha - selo perfeito; selo de 2 ª escolha - selo em estado razoável, com pequeno defeito; selo de 3 ª escolha - selo defeituoso.

ESFOLADO
Ver adelgaçado.

ESPECIAL
Ver selo especial.

ESPECIALISTA
Colecionador que se dedica a determinado tipo de coleção ou de emissão ou que se especializou em determinada área da Filatelia.

ESPESSURA
Refere-se ao papel do selo, do encorpamento do papel e pode ser medida na unidade micra pelo micrômetro, caracterizando um selo.

ESTADINHO
Tipo de filigrana de selos brasileiros.

ESPECIMEN
É um selo de amostra, enviado pelas Administrações Postais à UPU, para sua divulgação aos países membros, bem como a autoridades do próprio país, não tendo valor de franquia. Apresentam a sobrecarga SPECIMEN, AMOSTRA OU MUESTRA..

ESPERTO
O mesmo que perito.

ESTADO
Item do regulamento que trata da qualidade do material exposto.

ESTADINHO
Filigrana de selos brasileiros.

ESTAFETA
Denominação de antigo tipo de servidor postal e, também, antiga denominação de transportador postal.

ESTAMPA
O mesmo que folha.

ETA
Sigla de Empresa de Transportes Aéreos e, também, denominação dos selos aéreos desta empresa.

ETIQUETA (1)
Vinheta colorida ou não, assemelhada a um selo postal e, sob autorização postal, aposta em envelopes. São de emissão particular, não são postais.

ETIQUETA (2)
Etiquetas postais, para caracterizar registrados, cartas aéreas, expresso e outros serviços postais. Tem valor postal e filatélico, podendo ser usadas nas coleções.

EXFIJUBRA
Sigla de Exposição Filatélica Juvenil Brasileira. Exposição patrocinada pela ECT, a fim de estimular os jovens na iniciação na filatelia, como um dos mais valiosos investimentos culturais. Até o momento foram realizadas 5 EXFIJUBRAs.

EXPERT
Ver perito.

EXPERTIZAÇÃO
Ver peritagem.

EXPOSIÇÃO
Evento máximo para o filatelista, quando ele pode exibir em público a sua coleção.

EXPOSIÇÃO BINACIONAL
Exposição filatélica reunindo 2 (dois) países, como, por exemplo a Lubrapex (Brasil e Portugal)

EXPOSIÇÃO COMPETITIVA
Exposição filatélica na qual as coleções são avaliadas por um corpo de jurados.

EXPOSIÇÃO ESTADUAL
Exposição filatélica de âmbito estadual, como as realizadas pela FEFIESP no estado de São Paulo.

EXPOSIÇÃO INTERAMERICANA
Exposição filatélica de âmbito inter-americano, geralmente com patrocínio da FIAF.

EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL
Exposição filatélica de âmbito internacional, reunindo diversos países.

EXPOSIÇÃO LOCAL
Exposição filatélica de âmbito local, isto é, apenas da cidade que a organizou.

EXPOSIÇÃO MUNDIAL
Exposição filatélica de âmbito mundial, geralmente com patrocínio da FIP.

EXPOSIÇÃO NACIONAL
Exposição filatélica de âmbito nacional, podendo ser geral ou de uma ou mais classes filatélicas, organizada de acordo com os regulamentos da Febraf.

REGIONAL
Exposição filatélica de uma das regiões (Norte-Nordeste, Centro ou Sul), organizada de acordo com os regulamentos da Febraf,

NÃO COMPETITIVA
Exposição filatélica de caráter não competitivo, isto é, cujas coleções expostas não são submetidas a julgamento.

EXPOSITOR
Aquele que expõe a sua coleção de selos.

EXPRESSO
Ver selo expresso

EUBRASIL
Tipo de filigrana de selos brasileiros.

EVENTO FILATÉLICO
Exposição, congresso, curso, encontro, enfim qualquer atividade filatélica aberta a participação do público.
Atenção : Este dicionário é parcial e está sendo complementado.

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

DICIONÁRIO DE FILATELIA - LETRA D.

ABRAFITECx. Postal : 278301060-970 São Paulo - SP abrafite@abrafite.com.br
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DICIONÁRIO DE FILATELIA

TERMO
SIGNIFICADO
DATA DE LANÇAMENTO
Ver data de emissão.
DATA DE EMISSÃO
Data de colocação em circulação uma emissão de selos. Também chamada data de lançamento.
DCT
Sigla de Departamento de Correios e Telégrafos (ver)
DECALQUE
Marca no verso do selo, decorrente da impressão.
DEFEITO
É qualquer anormalidade apresentada por um selo (adelgaçamento, corte, sulco, dobra, falta de picote, desbotamento, etc.).
DEFEITUOSO
Ver selo defeituoso
DEFILP
Sigla de Departamento de Filatelia e Produtos, organismo dos Correios.
DENTEADO
Ver denteação.
DENTEAÇÃO
Medida do número de picotes, em cada margem do selo. A denteação é obtida com o uso do odontômetro.
DEPÓSITO
Ver selo de depósito.
DESBOTADO
Selos com cor desbotada em relação à sua cor original, por imersão em água, processo químico ou exposição à luz.
DESCENTRADO
Selo cuja imagem não se acha bem centrada, em relação às suas bordas.
DESMONETIZAÇÃO
Ato oficial da administração postal, cancelando o valor de franquia postal, de um selo ou inteiro postal, que passam a ter uso apenas filatélico.
DESMONETIZADO
Ver selo desmonetizado.
DESTINATÁRIO
Pessoa a quem se destina o objeto postal.
DESVALORIZADO
Ver selo desmonetizado.
DEPARTAMENTO DE CORREIOS E TELÉGRAFOS
Nome da repartição encarregada dos serviços postais e telegráficos, de 1931 até 1969, quando foi criada a ECT.
DH
Sigla de Depois da Hora, carimbo aposto às correspondências postadas após o horário de encaminhamento da agência.
DIA DA FILATELIA TEMÁTICA
12 de outubro : Dia da Filatelia Temática. Data correlacionada com o descobrimento da América, porém pouco comemorada.
DIA DA AEROFILATELIA
23 de outubro : Data desta classe da Filatelia, correlacionada com o dia do 1 ª vôo de Santos Dumont com o 14-Bis.
DIA DA IMPRENSA FILATÉLICA
15 de janeiro : Data comemorativa do dia da emissão da primeira publicação filatélica brasileira (15/01/1882)
DIA DA MAXIMAFILIA
27 de abril : Dia da Maximafilia, dia do nascimento de A.P.Figueiredo, considerado o Patrono da Maximafilia Brasileira. (27/04/1892)
DIA DE SÃO GABRIEL
29 de setembro : Dia de São Gabriel, patrono das Comunicações Data do referido santo, considerado o patrono das comunicações em geral (correios, telégrafos, telefone, etc.)
DIA DO CARTEIRO
25 de janeiro : Data oficial do início da atividade postal regular no Brasil, com a criação do Correio-Mor no Brasil
DIA DO FILATELISTA BRASILEIRO
05 de março : Data da Reforma Postal de 1829, assinada por D.Pedro I. Foi o primeiro regulamento postal exclusivamente brasileiro, após a Independência, pois até então valiam os regulamentos portugueses. Este regulamento estabeleceu novas linhas postais, criou portes e administrações postais nas capitais das províncias e regulou por muitos anos o tráfego postal. Apesar de ser uma data POSTAL e não FILATÉLICA, foi adotada como o Dia do Filatelista. Pouco comemorada e pouco aceita, pela razão acima, já foi muito mais comemorada, por volta de 1970 / 1980.
DIA DO SELO
Data do lançamento, em cada país, do seu primeiro selo postal .
DIA DO SELO BRASILEIRO
01 de agosto de 1843 : Data de lançamento do 1 º Selo postal Brasileiro e das Américas, o Olho de Boi..
DIA DO SELO UNIVERSAL
06 de maio de 1840 : Data do lançamento do "Penny Black ", pela Inglaterra, o primeiro selo postal do mundo.
DIA MUNDIAL DOS CORREIOS
Ver Dia Postal Mundial.
DIA POSTAL MUNDIAL
09 de outubro : Data da fundação da União Postal Universal (09/10/1874), celebrada em diversos países. Também denominado Dia Mundial dos Correios.
DIA UNIVERSAL DO SELO
Data do lançamento do 1º selo postal do mundo, o Penny Black, (06/05)
DIA DO TELEGRAFISTA
24 de maio : Instituida em 1944 pelo Presidente Getulio Vargas em comemoração ao centenário da inauguração do telégrafo elétrico nas Américas. O telegrafista era fundamental nas comunicações até a metade do século passado e hoje é desconhecido das novas gerações.
DIPLOMA
Diploma conferido aos expositores de exposições competitivas ou não.
DIPLOMA DE PARTICIPAÇÃO
Diploma conferido aos expositores não premiados em exposições competitivas.
DIRETORIA REGIONAL
Órgão dos Correios responsável pela administração postal de uma região ou estado, aparece em carimbos postais brasileiros.
DIRETRIZES
Critérios para avaliação das diversas classes de coleções. Ver
www.abrafite.com.br, no item classes.
DOBRADIÇA
Ver charneira.
DUPLA IMPRESSÃO
Diz-se dos selos que contêm uma dupla imagem nitidamente delineada. Constituem uma variedade.
DUPLICATA
Selo repetido de um mesmo exemplar, destinado a troca ou comercialização.
Atenção : Este dicionário é parcial e está sendo complementado.


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SELO - CICLISMO.

Selo - http://www.oselo.com.br/product_info.php?products_id=4923&Haven=e63845a6ae3d42095b51145899b2be83



DICIONÁRIO DE FILATELIA - LETRA C.

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DICIONÁRIO DE FILATELIA

TERMO
SIGNIFICADO


CABEÇA GRANDE
Selo brasileiro, com a efígie de D.Pedro II (1882/1885)
CABEÇA PEQUENA
Selo brasileiro, com a efígie de D.Pedro II (1881)
CABEÇAS TROCADAS
Variedade da série Madrugada Republicana.
CABEÇA INVERTIDA
Variedade de um selo com a impressão do quadro normal e a imagem (cabeça) impressa invertida ou vice versa.
CABECINHA
Selo brasileiro, emitido em 18/01/1893 (Alegoria da Liberdade)
CABEÇAS OPOSTAS (TETE-BECHE)
Selos que foram impressos de cabeça para baixo, um em relação ao outro.
CADERNO DE SELOS
Caderno especial com folhas com espaços (geralmente 25 por folha), para aposição de selos, semelhante a um álbum. Geralmente utilizados para trocas ou para selos em duplicata.
CAIXA DE COLETA
Caixas destinadas a receber correspondência localizada fora das agências postais. No Brasil, foram criadas em 7.05.1800, sendo a primeira instalada no Rio de Janeiro.
CAIXA DE CORREIO
Ver Caixa de Coleta
CAIXA ECONÔMICA POSTAL
Serviço postal criado em 1890, mas somente instalado em 1948.
CAIXA POSTAL
Caixas destinadas a distribuir correspondência na própria agência postal.
CAM
Sigla de Correio Aéreo Militar (ver).
CAN
Sigla de Correio Aéreo Nacional (ver).
CANCELADO
Ver desmonetizado.
CANTO DATADO
Canto de folha, constituído de um selo e de parte da margem da folha, no qual aparece a data de impressão ou da emissão.
CANTO DE FOLHA
Margem da folha na qual podem ou não existir inscrições ou imagens.
CANTONEIRA
Pequeno encaixe de papel, de forma triangular, gomado numa das faces, usado para colocação de peças filatélicas em álbuns, geralmente as peças de maior dimensão ou mais espessas.
COIN DATÉ
Expressão francesa, ver canto datado.
CARIMBADO
Ver selo usado
CARIMBADOR DE SELOS
Máquina destinada a carimbar os selos. No Brasil a primeira foi usada no Rio Grande do Sul, em 7/1930. Os carimbos utilizados eram de propaganda (texto inglês / português), com data e hora da carimbação.
CARIMBO
Marca aposta aos selos com fim de obliterar a mesma. Geralmente indica a data e o local de sua aplicação. É um instrumento de metal, borracha ou madeira. Há diversos de tipos.
CARIMBO DE CENSURA
Marca postal aposta pelos correios ou por agentes censores.
CARIMBO COMEMORATIVO
Marca postal com uma legenda, ilustrada ou não, destinada a comemorar um evento especial, ou homenagem a uma personalidade, com tempo determinado de utilização.
CARIMBO DATADOR
Carimbo aposto na expedição da correspondência, contendo local, a data e o estado ou a Diretoria Regional dos Correios.
CARIMBO DE CHEGADA
Carimbo aposto no local de destino da correspondência. Atualmente não é mais utilizado no Brasil.
CARIMBO DE ENTRADA
Carimbo especial usado nas correspondências vindas do exterior. Usado até certa época e hoje não mais utilizado.
CARIMBO DE EXPEDIÇÃO
Expressão pouco utilizada. O mesmo que carimbo datador.
CARIMBO DE FANTASIA
É o carimbo mudo que apresenta diferentes tipos de desenhos.
CARIMBO DE FAVOR
Carimbo postal comemorativo ou não aplicado sobre peça filatélica sem que a mesma tenha finalidade postal, apenas filatélica ou de lembrança.
CARIMBO DE 1 º DIA DE CIRCULAÇAO
Carimbo postal utilizado para fins filatélicos, indicando o primeiro dia de circulação de um selo ou uma série de selos. Também conhecido como "FDC". Somente aplicado sobre o selo em lançamento.
CARIMBO DE ROLHA
Carimbo postal de rolha de cortiça, usado antigamente.
CARIMBO DE SERVIÇO
Carimbo postal para indicação de algum serviço postal (registrado, expresso, etc.)
CARIMBO DE ÚLTIMO DIA DE CIRCULAÇAO
Carimbo postal com as mesmas características do FDC., aplicado no último dia de circulação. Usado por poucos países, como a Argentina, nas décadas de 50/60.
CARIMBO MARÍTIMO
Carimbo postal usado a bordo de navios que transportam correspondência.
CARIMBO ESPECIAL
Carimbo especial, de utilização restrita ou por razão específica.
CARIMBO MUDO
Carimbo postal, sem legenda (local e data), apenas desenhos ou figuras. No Brasil usado na época do Império.
CARIMBO PRECURSOR
Carimbo utilizado em correspondência em época anterior ao advento do selo postal.
CARIMBO PROPAGANDÍSTICO
Carimbo, geralmente mecânico, utilizado para propaganda em geral. No Brasil, são os carimbos mecânicos da década de 20/30.
CARIMBO SELO
Carimbo aposto em correspondência substituindo o selo postal. No Brasil existem os carimbos triangulares usados pelo Syndicato Condor a partir de 28/3/1927 antes do uso dos selos especiais.
CARIMBOLOGIA
Ramo da Filatelia dedicado ao estudo dos carimbos postais, também denominada Marcofilia.
CARIMBOLOGISTA
Filatelista que se dedica à Carimbologia.
CARRAPATO
Selo brasileiro, de taxa adicional (01/10/1933)
CARTA
"A Carta é o mais tradicional serviço postal dos Correios. É o meio de comunicação que você dispõe para a troca de mensagens escritas. O serviço é oferecido nas modalidades: Carta Comercial, Carta não comercial, Carta via Internet e Carta Social. "(website
www.correios.com.br )
CARTA COMERCIAL
"Carta destinada exclusivamente às pessoas jurídicas (remetente). Principais características :1. Remetente pessoa jurídica; 2. Entrega em âmbito nacional; 3. Tratamento de objeto urgente; 4. Considera-se como carta comercial objetos postais cujo remetente é anônimo". (website
www.correios.com.br)
CARTA NÃO COMERCIAL
"Carta destinada às pessoas físicas.Principais características1. entrega em âmbito nacional; 2. remetente pessoa física; 3. tratamento de objeto urgente;4. não aceita a utilização de envelope tipo "data-mailer", com janela ou transparente/translúcido (de papel ou plástico); 5. não é permitida a utilização de envelopes com timbre de pessoas jurídicas ou com inscrições promocionais impressas no envelope. "(website
www.correios.com.br)
CARTA VIA INTERNET
"Carta destinada às pessoas físicas e jurídicas.Principais características : 1. entrega em âmbito Nacional ou Mundial;2. carta registrada;3. tratamento de objeto urgente; 4. permite o serviço adicional Aviso de Recebimento;5. para clientes com contrato é oferecido o SPE. "(website
www.correios.com.br)
CARTA BILHETE
Tipo de inteiro postal, cuja característica é poder ser fechado.
CARTA PNEUMÁTICA
Tipo de inteiro postal, semelhante ao bilhete postal, destinado a uso exclusivo no serviço postal pneumático, no Rio de Janeiro (RJ).
CARTA PRÉ-FILATÉLICA
Carta de período anterior ao selo postal, período este variável nos diversos países. No caso do Brasil, cartas com data postal anterior a 01/08/1843.
CARTA SOCIAL
"Destinada exclusivamente às pessoas físicas (remetente e destinatário). Serviço Postal prestado pela ECT com o objetivo de facilitar o acesso aos serviços postais às camadas menos favorecidas de nossa população. Principais características : 1. postagem máxima de 5 (cinco) objetos por remetente;2. limite máximo de peso igual a 10(dez) gramas;3. endereçamento (remetente e destinatário) efetuado de forma manuscrita;4. mensagem envelopada, não se admitindo utilização de envelope tipo "data-mailer", com janela, com timbre de pessoas jurídicas ou com inscrições promocionais impressas no envelope;5. menção "carta social" aposta pelo remetente no canto inferior esquerdo do anverso do envelope, acima das quadrículas reservadas à indicação do CEP;6. franqueamento realizado por meio de selos ou estampa de máquina de franquear;7. não utilização de qualquer serviço adicional ou acessório;8. remetente e destinatário devem ser pessoas físicas;9. entrega em âmbito nacional;10. tratamento de objeto urgente " (site
www.correios.com.br)
CARTA TELEGRÁFICA
Um dos serviços postais. Criado em 8/1931.
CARTA TELEGRAMA
Fórmula usada para serviço interno nos correios e enviado por via pneumática.
CARTÃO POSTAL
Denominação dada a um cartão confeccionado geralmente por gráficas particulares, embora também sejam editados por gráficas oficiais. Apresenta em uma das faces uma gravura ou fotografia e no verso contém espaços para breve mensagem, ao lado do endereçamento e o local para o selo. Criado em 1869 na Áustria, foi adotado pelo Brasil em 1880. Sua idealização ocorreu para baratear os custos de remessa de pequenas mensagens, geralmente a descoberto (sem envelope). O postal foi o grande propagador da fotografia em todo o mundo pois, numa época que os jornais e as revistas traziam raras e mal impressas fotografias, ele já mostrava aspectos de cidades, pessoas, ambientes e paisagens, com reprodução gráfica caprichada." (José Carlos Daltozo). Não tem valor de porte, isto é não é uma peça filatélica, mesmo aquelas emitidas pelos Correios. A sua ilustração não tem aproveitamento nas coleções temáticas. Não confundir com inteiro postal
CARTEIRO
Funcionário postal encarregado da distribuição domiciliar da correspondência.
CARTOFILIA
"É a arte de colecionar cartões-postais. A palavra tem origem grega, com o significado de "amigo dos cartões". Trata-se realmente de uma arte, pois em uma simples coleção de postais podemos observar importantes aspectos culturais: história, geografia, modo de vida, meios de transporte, usos e costumes, arquitetura, urbanismo, desenvolvimento das cidades, modificação das paisagens etc. "(José Carlos Daltozo)
CASA DA MOEDA
Estabelecimento oficial onde são impressos os selos postais brasileiros, as moedas e as cédulas.
CASA DA MOEDA -TIPOS
Tipo de filigrana de selos brasileiros.
CASA FILATÉLICA
Loja especializada no comércio de selos e material filatélico em geral.
CASA MAIS
Topo de filigrana de selos brasileiros.
CATÁLOGO
Guia no qual se encontram todos os selos em ordem de datas, emissões, valores, tiragens, etc. É a principal fonte de referência para o filatelista. Há catálogos especializados em temas, classes filatélicas, etc. O primeiro catálogo de selos foi publicado em 1861 na França.
CATÁLOGO ZIONI
Catálogo de Carimbos Postais Comemorativos do Brasil, de Angelo Zioni.
CECOGRAMA
Tipo de correspondência impressa no sistema Braille, para uso pelos deficientes visuais.
CDD
Ver centro de distribuição domiciliar.
CENTRAL FILATÉLICA
Unidade dos Correios encarregado da comercialização de peças filatélicas, por correspondência.
CENTRADO
Selos cujas margens são perfeitamente iguais em todos os lados. Um selo perfeito deve ser bem centrado, picotado ou não.
CENTRO DE FOLHA
Parte de certas folhas de selos, nas quais há inscrições e desenhos.
CENTRO INVERTIDO
Variedade de um selo com a impressão do quadro normal e a imagem do centro impressa invertida ou vice versa.
CENTRO DE TRIAGEM
Unidade dos correios, destinada a triagem de objetos postais, cujo nome aparece em carimbos.
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DOMICILIAR
Unidade dos Correios, de triagem de objetos postais, cujo nome aparece em carimbos nacionais.
CEP
Ver código de endereçamento postal.
CERCADURA
Sinônimo de moldura, o que contorna um selo.
CHAPA
Peça de metal utilizada na impressão do selo.
CHAPA CANSADA
Denominação da chapa metálica já bastante usada provocando impressão defeituosa. Por vezes, são retocadas para serem novamente usadas.
CHAPA GASTA
Ver chapa cansada.
CHAPA RISCADA
Chapa com defeito, apresentando risco (s) em alguns selos.
CHARNEIRA
Pequeno retângulo de papel, tipo "impermeável", gomado numa das faces, transparente, usado para fixar selos em suportes (álbum, folha, etc.). Dobrada no seu terço, é aposta a parte menor no verso do selo e a parte maior colada no suporte. Também chamada dobradiça.
CHAVE DE CATÁLOGO
Explicações para utilização de catálogos (específico para cada tipo de catálogo).
CHAVE DE DENTES
Expressão antiga para denominar odontômetro.
CHEQUE POSTAL
Documento de crédito usado por algumas administrações postais.
CHURRIADO
Ver hachuriado
CID
Abreviatura de cidade, aparece em carimbos postais nacionais.
CIFRA
Série ordinária (1972) e, também, a série de taxa devida (1890 / 1942)
CIGARRO POSTAL
Marca de cigarro fabricado no Brasil, lançado no mercado em 1/1950, reproduzindo na carteira um olho de gato e 300 rs. Estampado em azul. Fabricado pela Cia. Lopes S.A. Industrial de Fumos, do Rio de Janeiro.
CINDERELA
São etiquetas usualmente similares aos selos, sem valor postal.
CINTA
É um tipo de inteiro postal, caracterizado por tira de papel já com selo impresso, destinado a portear jornais e impressos em geral.
CIRCULADA
Denominação dada à peça postal que efetivamente passou pelo sistema postal.
CLASSE FILATÉLICA
Nome dado aos diversos tipos de coleções filatélicas oficialmente reconhecidas.
CLASSE DE HONRA
Em exposições, categoria destinada a um determinado grupo de coleções, de acordo com o respectivo regulamento.
CLASSE DE COMPETIÇÃO
Em exposições, classes filatélicas aptas a competir.
CLASSE ESPECIAL
Em exposições, classe destinada a coleções convidadas.
CLASSE OFICIAL
Em exposições, classe destinada a participação de coleções oficiais (correios, museus, etc.)
CLÁSSICA
Tipo de coleção no qual se coleciona os selos de forma cronológica, desde o primeiro até o último, ou apenas os selos de certo período.
CLASSIFICADOR
Livro de folhas grossas (papelão ou similar), revestido com papel branco ou preto, com tiras transparentes, onde se colocam os selos com o auxílio de pinça. Existem diversos tipos, desde o pequeno, de bolso, até os de grande porte. Os classificadores são úteis para a conservação do selo e facilitam sua ordenação, classificação e separação. Não confundir com Álbum.
CLICHÊ
Expressão francesa, já incorporada ao português, o mesmo que matriz.
CLUBE FILATÉLICO
Entidade civil, sem fins lucrativos, congregando pessoas, cujo principal objetivo está ligado a atividades do colecionismo de selos postais e demais peças filatélicas, incluindo organização de atividades paralelas (leilões, exposições filatélicas, etc.).
CM
Filigrana existente sem selos brasileiros.
CÓDIGO DE ENDEREÇAMENTO POSTAL
Código para endereçamento de objetos postais, cujos números identificam o destino dos mesmos (estado, região, cidade, rua, etc.), cujo número aparece em alguns carimbos postais nacionais.
CÓDIGO POSTAL
Ver Código de Endereçamento Postal
CÓDIGO TELEGRÁFICO
Código específico dos Telégrafos, posteriormente dos Correios para transmissão telegráfica.
COFI - CORREIO FILATÉLICO
Revista editada pelos Correios dirigida ao público interessado em Filatelia. Apresenta artigos sobre vários aspectos ligados à Filatelia, bem como a relação de emissões de selos. Também nome de antiga publicação filatélica editada em São Paulo.
COLA
Substância utilizada para aderir os selos nos objetos postais, ou pré-existentes no verso dos selos, bastando utilizar água para sua adesão. Há diversos tipos.
COLECIONADOR
Pessoa que coleciona, que se dedica ao colecionismo.
COLEÇÃO
Conjunto de peças filatélicas agrupadas de forma lógica, atendendo, sobre tudo, às regras existentes em Filatelia. Compreende diversos tipos, destacando-se a coleção tradicional e a coleção temática.
COLEÇÃO EXPOSITIVA
Parte da coleção selecionada para ser exposta.
COLEÇÃO TEMÁTICA
Coleção de selos e peças filatélicas de um determinado tema, desenvolvendo-se uma idéia. A Filatelia Temática proporcionou uma nova dimensão à Filatelia, dando-lhe um caráter cultural, o que estimula a sua difusão. Ver Filatelia Temática.
COLEÇÃO TRADICIONAL
Ver Filatelia Tradicional.
COLEÇÃO POR ASSUNTO
Coleção de selos e peças filatélicas de um determinado tema, sem nenhum desenvolvimento da idéia, apenas agrupando-se os selos e peças por países, totalmente superada pela coleção temática.
COLIS POSTAUX
"Serviço internacional de importação de remessas contendo mercadorias e outros produtos.Características - Âmbito : Do exterior para o Brasil - Características FísicasPeso máximo admitido: 30kg, dependendo do país de origemLocal de Entrega : Remessas não tributadas e pesando até 500g: em domicílio. Dependendo da localidade de destino e do peso do objeto, a entrega poderá ser efetuada internamente, em uma Unidade dos Correios; Remessas tributadas ou de peso acima de 500g: objetos internacionais tributados, após liberação da Receita Federal, serão encaminhados para a Agência dos Correios mais próxima do endereço do destinatário, sem ônus para o cliente Benefícios : Facilidade de comprar produtos no exterior sem sair do país; Agilidade no desembaraço aduaneiro; Pagamento de tributos e recebimento de objetos de até 500 dólares diretamente nas Agências de Correios ". (website
www.correios.com.br)
COLORIDOS
Série de selos brasileiro, emitidos em 1854/1861
COLUNA FILATÉLICA
Coluna em jornal ou revista, dedicada à Filatelia.
COMEMORATIVO
Ver selo comemorativo.
COMÉRCIO
Um dos tipos de selos que compõem o padrão 1894.
COMISSÃO ESTADUAL DE FILATELIA E NUMISMÁTICA
Órgão da Secretaria Estadual da Cultura de São Paulo, destinado a divulgar a Filatelia. Criado em 1965 e suprimido em 2005.
COMISSÃO FILATÉLICA
Comissão com o objetivo de analisar e aprovar emissões postais.
COMISSÃO ORGANIZADORA
Comissão organizadora de exposições filatélicas.
COMISSÁRIO
Pessoa encarregada de coordenar as inscrições de uma exposição.
CONCURSO EPISTOLAR
Concurso de redação de cartas, para jovens, realizado periodicamente pela ONU.
CONDENADOS
Ver selo condenado.
CONDOR SINDIKAT
Companhia de aviação, com vôos postais no Brasil. O nome aparece em carimbos e selos.
CONTRIBUIÇÃO CÍVICA
Ver selo de contribuição cívica
CAR
Abreviação de carimbo em carimbos postais nacionais.
COR (1)
Segundo o número de cores usadas em sua impressão, os selos podem ser classificados em monocolores (um só cor), bicolores (2 cores), tricolores (3 cores) e multicolores (mais de 3 cores). A firma inglesa Stanley Gibbons edita um mostruário de cores e matizes das mesmas. A cor de um selo pode ser alterada quando colocado sob a luz do sol, certos tipos de luzes ou sob a ação de produtos químicos.
COR (2)
Abreviatura de correios, aparece em carimbos postais nacionais.
CORRS
Abreviatura de correios, aparece em carimbos postais nacionais
CORNETA POSTAL
Os antigos condutores de diligências e os correios a cavalo anunciavam a sua chegada e partida por meio de uma corneta. Foi criada por Francisco Tasso (século XVI) e tornou-se um símbolo de correios em diversas partes do mundo, aparecendo em símbolos postais, caixas de coletas, etc.
CORREIO AÉREO
Serviço postal aéreo. No Brasil foi criado em 1927, com o Syndicato Condor. No mundo, surgiu na França em 1870 por ocasião do cerco de Paris.
CORREIO AMBULANTE
Serviço postal não mais existente. Aparece em carimbo postal aplicado pelos agentes ambulantes (fluviais, ferroviários ou marítimos).
CORREIO FILATÉLICO
Ver COFI - Correio Filatélico.
CORREINHO
Tipo de filigrana de selos brasileiros.
CORRESPONDÊNCIA DILACERADA
Correspondência avariada quando de seu manuseio postal, geralmente recebendo uma etiqueta com esta denominação.
CORTADO EM DOIS
Ver bissectado.
CORTADO EM LINHA
Diz-se dos selos que se apresentam separados por pequenos traços em forma de sulco que facilitam sua separação.
COTAÇÃO
Valor estimado dos selos constante dos catálogos.
CRITÉRIOS DE JULGAMENTO
Diretrizes para julgamento de coleções.
CRUZ DE CRISTO
Tipo de filigrana de selos brasileiros.
CUNHO
Peça metálica gravada destinada a imprimir um selo.
CURIOSIDADE
Característica de um selo dotado de qualquer originalidade, com exceção das diferenças oriundas na impressão do selo (ver variedade).
CRUZETAS
Tipo de filigrana existente em selos brasileiros.
CRUZEIRO
Tipo de selo emitido pelo Brasil em 20/01/1890, primeiros selos do período republicano.
CRUZ DE MALTA
Tipo de filigrana existente em selos brasileiros.
CT
Sigla de Centro de Triagem (ver).
CUT SQUARE
Fragmento de inteiro postal, contendo o selo postal impresso. No passado, era usual colecionar-se estes fragmentos, porém atualmente não se entende e não se adota tal procedimento, colecionando-se o inteiro postal como um todo.
Atenção : Este dicionário é parcial e está sendo complementado.


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DICIONÁRIO DE FILATELIA - LETRA B.

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DICIONÁRIO DE FILATELIA

TERMO
SIGNIFICADO
BAF
Sigla de Boletim da Assessoria Filatélica, antiga publicação postal.
BALÃOGRAMA
Objeto postal transportado por balão.
BALLON-MONTÉ
Peça postal francesa. transportada por balão, quando do cerco de Paris pelos alemães na guerra franco-prussiana.
BALCÃO FILATÉLICO
Unidade de atendimento dos Correios, de funcionamento temporário, instalada em exposições, feiras, congressos, etc.
BANCO POSTAL
Nome utilizado pelos Correios para designar seus serviços financeiros postais, complementares ao sistema bancário oficial.
BANDA
Fileira horizontal ou vertical contendo três ou mais selos iguais, não destacados uns dos outros.
BANDA PROTETORA
Banda protetora plástica (bolsa) composta de duas folhas de plástico entre as quais se coloca o selo, ficando ele protegido e eliminando a necessidade de charneira. A folha frontal é transparente e a de fundo é de cor escura, geralmente, mas existe transparente, a fim de realçar e melhor visualizar do selo. Dispensa o uso de charneira nos selos.
BARRA FOSFORECENTE
Área (faixa) com substância fosforecente no papel de um selo. Ver fosforecência.
BARBA BRANCA
Selo brasileiro com a efígie de D.Pedro II (1877 / 1888)
BARBA PRETA
Selo brasileiro com a efígie de D.Pedro II (1876)
BENZINA RETIFICADA
Nome comercial do hidrocarbonato derivado do petróleo, usado nos filigranoscópios, em pequena quantidade (algumas gotas) no verso dos selos para verificação da filigrana e do estado do mesmo (defeitos ou adelgaçamento). Pode ser adquirida em farmácias.
BILHETE POSTAL
É um tipo de inteiro postal, constituído de cartão destinado à correspondência, que já traz o selo impresso na sua frente. O primeiro bilhete postal foi criado em 1865.
BISNETA
Série brasileira de selos ordinários (1954 / 1964).
BISSECTADO
Ver selo bissectado.
BOBINA
Rolo com selos, facilitando a sua manipulação quando da venda ao público.
BOLETIM CORREIO FILATÉLICO
Antiga publicação postal.
BOLETIM FILATÉLICO
Órgão de divulgação filatélica, geralmente editado por um clube filatélico
BOLSA FILATÉLICA
Atividade comercial exclusiva entre comerciantes, geralmente em grandes exposições.
BOLSA PROTETORA
Ver banda protetora.
BONDE POSTAL
Bonde destinado ao transporte de correspondência.
BLOCO COMEMORATIVO
Peça filatélica, com valor de franquia, com um ou mais selos iguais ou diferentes, impressos numa folha especial, geralmente de formato pequeno, com legendas impressas, com tiragem geralmente limitada, com fins especificamente comemorativos ou promocionais.
BLOCO DE SELOS
Expressão utilizada para definir um conjunto de selos não destacados uns dos outros, em número superior a quatro.
BLOCO DE QUATRO
Ver quadra.
BRAPEX
Sigla de Brazilian Philatelic Exhibition., Exposição Filatélica Brasileira, de âmbito nacional , organizada pela FEBRAF, realizadas em 1938, 1943, 1978, 1980, 1982, 1985, 1988, 1991, 1995 e 2004.
BRASILIANA
Exposição Mundial FIP organizada pela FEBRAF e com patrocínio FIP, realizadas no Brasil, em 1979 e 1983. A Brasiliana 1993 teve apenas o patrocínio FIAF.
BURIL
Instrumento de gravador, em aço, utilizado para gravar em metal, quando da execução da chapa do selo.
BURILAGEM
Fundo de selo, formado por linhas paralelas ou entrecruzadas, sobre o qual é aposto o desenho principal do selo. A burilagem tem por finalidade dificultar as falsificações.
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DICIONÁRIO DE FILATELIA

A
Abreviatura de agência.
ABRACAR
Associação Brasileira de Carimbologia, entidade que congrega colecionadores de carimbos postais, com sede em São Paulo (SP).
ABRAFITE
Associação Brasileira de Filatelia Temática, entidade que congrega filatelistas temáticos, com sede em São Paulo (SP). Fundada em 1971.
www.abrafite.com.br
A. DO C.
Abreviatura de agência do correio em carimbos postais nacionais.
ABRAJOF
Associação Brasileira de Jornalistas Filatélicos, entidade que congrega os jornalistas filatélicos nacionais, com sede em São Paulo (SP).
ABRIÇÃO
A arte de gravar.
ACESSÓRIOS
São os materiais utilizados pelos filatelistas, tais como: pinça, lente, charneira, filigranoscópio, odontômetro, classificador, álbum, caderno de selos, envelope transparente, catálogo, hawid, etc.
ACORDO POSTAL
Acordo realizado por dois ou mais países relativo a seus intercâmbios postais.
ACRÓSTICA
Tipo de filigrana de selos brasileiros.
ADELGAÇADO
Selo defeituoso, cuja espessura do papel acha-se mais fina em um ou mais pontos, geralmente ocasionado na retirada de seu suporte (envelope) ou retirada da charneira, o que causa uma redução em seu preço..Este defeito é verificado a olho nu ou por meio de filigranoscópio. O mesmo que aminci.
ADELGAÇÃO
Diminuição da espessura do papel do selo. Ver adelgaçado.
ADM
Abreviatura de administração em carimbos postais nacionais.
ADMINISTRAÇÃO DOS CORREIOS
Antiga denominação das Diretorias Regionais dos Correios, cujo nome aparece em carimbos.
AÉREO
Ver selo aéreo.
AEROFILATELIA
Uma coleção de AEROFILATELIA apresenta um estudo do desenvolvimento, da operação ou de outra faceta dos serviços de CORREIO AÉREO utilizando-se, para isto, de documentos diretamente relacionados com eles.
AEROPOSTALE
Companhia aérea, realizou vôos postais no Brasil. O nome aparece em carimbos.
AEROGRAMA
Para a Filatelia, aerograma é qualquer envelope circulado por via aérea, com selos e carimbo especial. Chama-se também aerograma a peça especial para cartas aéreas, emitido por várias administrações postais, já com papel de carta, selo (franqueado) e envelope,
AG
Abreviatura de agência (postal), cujo nome aparece em carimbos.
AGÊNCIA POSTAL
Unidade dos Correios destinada a atendimento postal e outros serviços.
AGÊNCIA POSTAL TELEGRÁFICA
Unidade dos Correios destinada a atendimento postal, telegráfico e outros serviços
AGÊNCIA FILATÉLICA
Unidade dos Correios, destinada ao atendimento aos filatelistas, com a venda de selos e peças filatélicas.
AGENTE EMBARCADO
Funcionário que fazia os serviços postais a bordo de embarcações.
AIJP
Sigla da Association of International Journalists Philatelics, associação internacional de jornalistas filatélicos.
AIRGRAPH
Carta microfilmada, utilizada na 2 ª Guerra Mundial, em razão do grande volume de cartas dos exércitos aliados.
ÁLBUM
É um livro de folhas apropriado para guardar os selos, podendo ou não ter as imagens dos selos já impressas. Há diversos tipos, por países ou temáticos. O primeiro álbum foi publicado em 1862 por Justin Lallier, com o nome de Timbres Postales.
ALEGORIA
Desenho representando imagens abstratas, tipo República, Liberdade, etc., utilizado em diversos selos brasileiros.
ALEGORIA DA LIBERDADE
Ver cabecinha.
ALEGORIA DA REPÚBLICA
Ver tintureiro.
ALEGORIA REPUBLICANA
Séries de selos brasileiros emitidas em 1906/1917e 1918.
AMINCI
Expressão francesa, regularmente usada no Brasil. Ver adelgaçado.
ANALÓGICO
Terminologia utilizada para caracterizar o Máximo Postal cuja figura do suporte apresenta, apenas, certa analogia com o motivo do selo, faltando ou sendo mínima a concordância de motivo.
ANULADO
Ver carimbado.
AMBULANTE
Dá-se o nome de ambulante genericamente aos carimbos, agentes ou unidades postais móveis. Em alguns países, os correios utilizam trens, ônibus ou veículos motorizados para a coleta, transporte e eventualmente a triagem da correspondência. Também se denomina ambulante as agências postais móveis nas vias públicas.
AMPLITUDE
Abrangência do desenvolvimento da coleção em função do plano estabelecido.
AP
Abreviatura de agência postal, aparece em carimbos.
APÊNDICE
É uma etiqueta aderente ao selo, separada ou não dele, por denteação. São apêndices os selos com propaganda comercial ou textos relativos a emissão como as séries brasileiras: Monteiro Lobato (1973), Lubrapex 78 e selos personalizados. O mesmo que vinheta e " tab ".
APT
Abreviatura de agência postal telegráfica, aparece em carimbos.
APRESENTAÇÃO
A apresentação é a disposição apropriada do material exposto, do texto e, ainda, do equilibro estético global da participação
AR
Ver Aviso de Recebimento.
ARMAS
Tipo de filigrana de selos brasileiros.
ARTE FINAL
Detalhamento do desenho de um selo, com todas as especificações técnicas, como a localização do texto, dimensões, cores, etc. É a etapa final do processo de criação de um selo postal.
ARTE POSTAL
Tipo de arte existente em alguns países, utilizando-se de envelopes.
ASTROFILATELIA
Uma coleção de Astrofilatelia é constituída com base nos aspectos histórico, técnico e científico relacionados com a pesquisa e programas espaciais.
ASCAT
Sigla da Association Internationale des Editeurs de Catalogues de Timbres-Poste et Publications Philateliques, Associação Internacional de Editores de Catálogos e Publicações Filatélicas.
ASDA
Sigla da American Stamps Dealers Association, Associação Americana de Comerciantes Filatélicos.
ASSUNTO
Ver tema.
AURIVERDE
Primeiro selo bicolor brasileiro, emitido com a efígie de D.Pedro II em 1878.
AUTÊNTICO
Selo cuja autenticidade foi comprovada por expertização.
AUTÔMATO
Etiqueta para franqueamento de correspondência impressa por máquina eletrônica.
AUTOMATIZAÇÃO POSTAL
Sistema de tratamento de correspondência, pelos correios, quase sempre deixando marcas nos objetos postais, gerando o colecionismo destas peças.
AVISO DE RECEBIMENTO (AR)
"É o serviço opcional que, através do preenchimento de formulário próprio, permite comprovar ao remetente para quem foi entregue o objeto por ele postado." (Correios). Antigamente, o comprovante era selado.
AVARIADO
Selo com defeito ou peça postal avariada no transporte.
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SELOS DE CHIPRE.

CARTÃO DE NATAL - CHIPRE/1996.

BLOCO DO 50º ANIVERSÁRIO SERV. ANTIQ. - CHIPRE/1986.


SÉRIE MONSENHOR MAKARIOS - REP. CHIPRE/1977.

CARIMBOS HOMENAGEANDO A MAÇONARIA, ATRAVÉS DOS CORREIOS DO BRASIL.




NAVIOS - SELOS DA IRLANDA.


SELO - PROFISSÃO: BARBEIRO.


segunda-feira, 13 de julho de 2009

OS CARIMBOS IMPERIAIS DE OURO PRETO - PARTE I.

OS CARIMBOS IMPERIAIS DE OURO PRETO, por Everaldo Santospublicado originalmente no Boletim da Exposição Vila Rica' 95 (paginas 14 a 19).

Considerando a importância de Ouro Preto na história postal brasileira esperar-se-ia que sua carimbologia rivalizasse, em riqueza, com Diarnanlina, Pelotas, Campinas, São Paulo, e porque não, até com o Rio do Janeiro. Contudo este não é o caso. Não diria que decepciona, mas, tampouco corresponde ao que o estudioso espera. Para o Brasil, Ouro Preto representa: turisino, férias e história. Tiradentes (Mártir da Independência), ouro, pedras preciosas e Escola de Minas. Primeiro produtor de alumínio do Hemisfério Sul. Tutu de feijão, frango com quiabo e pão do queijo. Aleijadinho e monumentos históricos tombados. Capital da Provincia de Minas Gerals até 1897, e, muito mais. Para a nossa História Postal do Império, Ouro Preto representa: povoação formada desde o Século XVI. Villa Rica desde 8 de julho do 1797 e Ouro Preto a partir do 1822. Centro de distribuição das malas postais de toda a Minas Gerais. Ramal da Estrada do Ferro Dom Pedro II desde 23 de julho do 1889. Capital da Provincia de Minas Gerais até 12 do dezembro do 1897. E, muito, muito mais. Pelo resumo exposto é fácil deduzir que a História Postal de Ouro Preto, data, pelo menos, do Século XVIII. Nosso historiador e colocionador Irari Rosário tem, por exemplo, uma carta do Rio de Janeiro à então Villa Rica, que lá chegou em 18 de julho do 1779 (obviamente sem qualquer marca postal). Seguramente, a troca de correspondência com nossa Villa Rica pelo Correio Particular foi muito ativa, mesmo antes do alvará de 20 de janeiro de 1798, o qual estabelecia o Correio Administrado pelo Estado. Foi, contudo, só a partir deste mesmo ano que os carimbos começaram a ser usados nas correspondências brasileiras. Entremos, então, na Carimbologia deste marco da História Postal Brasileira.
PRIMEIRO CARIMBO (Fig.1)Obviamente rezava Villa Rica. Infelizmerne só uma peça é conhecida com o mesmo. Tudo leva a crer que foi usado de 1798 ou 1799, até aproximadamente 1820.


PRIMEIRO CARIMBO (Fig.1). Obviamente rezava Villa Rica. Infelizmerne só uma peça é conhecida com o mesmo. Tudo leva a crer que foi usado de 1798 ou 1799, até aproximadamente 1820.


FIG 1. CARIMBO PRECURSSOR.

SEGUNDO CARIMBO (Fig.2)Já bem mais comum, e, dele são conhecidas peças desde 1826 até 1835. Foi, segurarnente, fabricado só após 20 de março de 1823, data em que o nome da cidade foi ratificado por Carta Imperial, a qual legitimava a denominação de Cidade Imperial.


FIG 2. CARIMBO PRECURSSOR.

TERCEIRO CARIMBO (Fig.3)Este carimbo, em pouco difere do anterior. A letra inicial transforma-se de um "J" estilizado, em um verdadeiro "I", de Imperial. 0 ponto existente entre Ouro e o Preto desaparece. É conhecido de agosto de 1835 até agosto de 1842. Deste também conhecem-se muitas peças; obviamente, todas ainda antes do aparecimento dos selos Olhos-de-Boi. São, portanto, cartas sem selos, chamadas por alguns de Pré-Filatélicos e por outros de Precursoras.

FIG 3. Carimbo utilizado como precurssor e posteriormente ao lançamento dos primeiros selos adesivos.

QUARTO CARIMBO (Fig.4)Este carimbo foi usado em concomitância com o terceiro. Dele são conhecidas quatro peças. De 9 de julho de 1836, de 25 de dezembro de 1836, uma de 1837 e de 20 de maio de 1839. É portanto uma das raridades de Ouro Preto.


FIG 4. Carimbo linear com cercadura.



FIG 5. Carimbo circular datador primitivo.



FIG 6. Carimbo circular datador tipo francês.



FIG 7 . Carimbo circular sem ornamento.

OITAVO CARIMBO A partir de 1886, aparece outro carimbo circular rezando OURO PRETO (MINAS), já bem mais comum.
OS CARIMBOS MUDOS (Fig.8)Como dissemos linhas acima, os mudos eram usados para obliterar os selos quando os carimbos do tipo francês não o faziam. Embora os Agentes dos Correios de Ouro Preto não tivessem tido a mesma criatividade dos de Diamantina, cerca de meia dúzia de mudos são perfeitarnente indentificáveis como sendo de Ouro Preto. 0 primeiro e mais importante mudo de Ouro Preto não deveria nem ser charnado de mudo. É a famosa "FORMIGA", que muitos denominam de MOSCA, da qual conhecem-se poucas peças datadas de 1867 e 1868. Depois da F0RMIGA. aparecem dois tipos de carimbos muito característicos classificado pelo Paulo Aires sob o número 611 e um outro muito semelhante com o número 643. Do prirneiro, só o vimos sobre a série dos Dom Pedro, Barba Preta. O segundo aparece sobre as três séries dos Dom Pedros, gravados e impressos pela American Bank Note.Da década de 1870 e princípios de 80, aparecem quatro ou cinco tipos de mudos de pontos irregulares inexpressivos sempre usados em conjunto com os do tipo francês. De 1855 conhecemos um estranho carimbo de 14 pontos alinhados quase paralelamente em duas fileiras de 7 pontos cada. Catalogado pelo Paulo Aires sob o número 289. E possível que o leitor tenha evidências de outros carimbos mudos.

FIG 8. Carimbos Mudos.

CARIMBO AMBULANTE (Fig.9)Ouro Preto foi também uma Estação da Estrada de Ferro Dom Pedro II (hoje E. de F. Central do Brasil). Portanto, teve seu Carimbo Ambulante. Por sinal, raríssirno. Nele lê-se "CORREIO AMBULANTE RAMAL OUROPRETANO" .

OS CARIMBOS IMPERIAIS DE OURO PRETO - PARTE II.


CARIMBO REGISTRADO (Fig.10) O único carimbo registrado que identificamos como de Ouro Preto é um grande de formato elíptico, quase sempre usado em conjunto com carimbo circular descrito como oitavo carimbo. Pela importância de Ouro Preto este carimbo deveria ser encontrado mais comumente e não o é.


SELO - VAQUEIRO.


SELO - COSTUREIRA.


HISTÓRIA POSTAL DO BRASIL, POR RUBEM PORTO JR.

HISTÓRIA POSTAL DO BRASIL por Rubem Porto Jr. (adaptação a partir de material disponível no website www.correios.com.br.

O desenvolvimento da História Postal corresponde ao crescimento e à transformação histórica do próprio País, razão pela qual o conhecimento dos principais fatos ligados à implementação e ao desenvolvimento dos serviços postais fornece um panorama do desenvolvimento histórico brasileiro. Do surgimento dos serviços postais até os dias de hoje, os Correios assumiram sua postura de elo que aproxima as pessoas e de instituição respeitável que sempre procurou adequar-se aos vários períodos de desenvolvimento do País, buscando o progresso para os seus serviços prestados à sociedade.PERÍODO COLONIALCom a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em 1500, surgiu a primeira correspondência oficial ligada ao País a ual, escrita por Pero Vaz de Caminha e enviada ao Rei de Portugal, relatava com notório entusiasmo o descobrimento de uma nova terra. Com este acontecimento, eternizado na história brasileira, estava sendo escrita a primeira página do urgimento dos correios no Brasil. Os primórdios dos serviços postais no Brasil-Colônia reportam-se aos correios em Portugal e à sua atuação neste novo território. Durante os primeiros tempos da colonização do Brasil, os portugueses não dispunham de um sistema postal bem organizado, tendo, inclusive, que recorrer ao de nações vizinhas. Nem a criação do Correio-mor das Cartas do Mar, em 1673, resolveu o problema de ligação postal entre a nova terra e a metrópole. Deste modo, a dificuldade na comunicação entre Portugal e o então Brasil-Colônia fez com fossem instituídos, definitiva e oficialmente em 1798, os Correios Marítimos e, anos mais tarde, com que surgissem preocupações de maior expansão dos serviços para o interior da Colônia.A chegada da família Real ao Brasil abriu caminhos para que o serviço postal pudesse melhor se desenvolver. Deste evento resultaram o progresso comercial, a elaboração do 1º Regulamento Postal do Brasil, o funcionamento regular dos correios marítimos e a emissão de novos decretos. Período, posteriormente, bastante conturbado por lutas pela independência do País, serviu de palco para que os correios desempenhassem um papel valioso como meio importante de comunicação entre aqueles que ansiavam por separar a colônia da metrópole e trabalhavam para isso.1500É escrita por Pero Vaz de Caminha uma carta ao Rei de Portugal, narrando as características da terra recém-descoberta. Essa carta ficou conhecida como Carta de Caminha, que é considerada a Certidão de Nascimento do Brasil, por ser o primeiro documento oficial sobre o País. A Carta de Caminha se encontra atualmente guardada na Torre do Tombo, em Lisboa/Portugal. 1520Luiz Homem, por carta régia de 6 de novembro, recebe do Rei D. Manuel I o privilégio da exploração do serviço postal em Portugal, sendo nomeado para o cargo de 1º Correio- mor do Reino (1520/1532).1532Com a morte de Luiz Homem é feita a nomeação de Luiz Afonso para o cargo de 2º Correio- mor do Reino (1532/1575 ). É criada a vila que daria origem à Cidade de São Vicente/SP.1534O Rei D. João III estabelece nos domínios do Brasil o regime de Capitanias Hereditárias, estabelecendo limites, jurisdições e estimulando o surgimento das primeiras povoações, que dariam origem a cidades como Olinda/PE, Ilhéus/BA, Porto Seguro/BA, Vila Velha/ES, Santo André/SP e Angra dos Reis/RJ.1548D. João III cria, em 17 de dezembro, o Governo-Geral do Brasil, com sede na então Capitania da Bahia. 1549É instalada em Salvador/BA a sede do primeiro Governo-Geral do Brasil, tendo como governador Tomé de Souza. Salvador torna-se dessa forma, a 1ª Capital do País.1554Os jesuítas fundam, em 25 de janeiro o Colégio São Paulo, que daria origem à Cidade de São Paulo. 1565 Estácio de Sá, sobrinho de Mém de Sá, terceiro Governador-Geral do Brasil ( 1557/1572 ), funda em 1° de março a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, que se tornaria a 2ª Capital do País.1573O Rei D. Sebastião divide o Brasil em dois governos : o do Norte com sede em Salvador e o do Sul com sede no Rio de Janeiro, o que perdurou até 1577, com a unificação dos governos na sede da Bahia.1575O Rei D. Sebastião nomeia Francisco Coelho, por carta de 20 de setembro, 3º Correio-mor do Reino ( 1575/1579 ). 1579Com o falecimento de Francisco Coelho, Manoel de Gouvea, seu genro, é nomeado, conforme disposto na Carta Régia de 27 de julho, o 4º Correio-mor (1579/1598).1606Após a morte de Manoel de Gouvea (1598) o ofício de 5º Correio-mor do Reino ( 1606/1607 ), nos termos da Carta passada aos 19 de julho, é conferido ( vendido, neste caso ) pelo Rei Felipe III de Espanha e II de Portugal a Luiz Gomes da Matta, após um período de oito anos em que não houve alvará para exploração do serviço.1607O ofício de 6º Correio-mor do Reino ( 1607/1641 ) é transferido para Antônio Gomes da Matta, filho de Luiz Gomes da Matta. 1663 O dia 25 de janeiro, data da nomeação do Alferes João Cavalheiro Cardozo para o cargo de Correio da Capitania do Rio de Janeiro - quando então se originaram os Correios-mores no Brasil - é considerado a data inicial da instituição da atividade postal regular no País. Essa nomeação foi feita pelo 7º Correio-mor do Reino ( 1641/1674 ) e 1º Correio-mor das Cartas do Mar, Luiz Gomes da Matta Neto. Por essa razão, o dia 25 de janeiro é até hoje comemorado como o Dia do Carteiro. 1669Bartolomeu Fragoso Cabral é nomeado Correio da Capitania da Bahia em 15 de maio, por Luiz Gomes da Matta Neto. 1674Duarte de Souza Coutinho da Matta, filho de Luiz Gomes da Matta Neto é nomeado o 8º Correio-mor do Reino (1674/1696) e Correio-mor das Cartas do Mar, inclusive para o Brasil, conforme Carta Régia de 23 de fevereiro de 1962.1696 Luiz Victório de Souza Coutinho da Matta , filho de Duarte de Souza Coutinho da Matta, é nomeado o 9º Correio-mor (1696/1735 ), cabendo à sua mãe e tutora, Da. Izabel Caforo, a administração inicial dos serviços postais, uma vez que a maioridade, àquela época, só era alcançada, para fins de herança, aos 25 anos de idade. Da. Izabel Caforo é, portanto, a 1ª mulher a administrar os serviços postais no Brasil.1710Antônio Alves da Costa é nomeado para o cargo de Correio da Capitania do Correio do Rio de Janeiro.1735É nomeado para o ofício de 10º Correio-mor do Reino ( 1735/1790 ), José Antônio de Souza Coutinho da Matta, filho de Luiz Victorio, ficando seu tio Tomás Caforo responsável pela administração dos Correios durante a sua menoridade. 1773É estabelecida, em 1º de setembro, a primeira comunicação postal terrestre entre São Paulo e o Rio de Janeiro. 1790É nomeado o 11º e último Correio-mor (1790/1801), Manuel José da Maternidade de Souza Coutinho da Matta, filho de José Antônio, tendo seu tio Duarte de Souza Coutinho como responsável pelos Correios durante a sua menoridade. 1797O ofício de Correio-mor do Reino e Domínios é extinto e reincorporado à Coroa por intermédio de Alvará de 16 de março.Com a nomeação de D. Rodrigo de Souza Coutinho, para o cargo de Ministro de Estado da Marinha e Ultramar , é constatada a necessidade de o estado reivindicar para a Coroa a Administração dos Serviços Postais , sendo empossado como 1º Diretor dos Correios o cidadão Luis Pinto de Souza.1798Pelo Alvará de 20 de Janeiro de 1798 é instituído o processo de organização postal dos Correios Terrestres e estabelecida a ligação postal marítima regular entre o Brasil e Portugal (Rio de Janeiro e Lisboa, inicialmente). Instala-se no Rio de Janeiro a Administração do Correio, que teria funcionado no Paço Real, junto às instalações do Tribunal da Relação e da Casa da Moeda, onde eram distribuídas as cartas que chegavam de Portugal, tendo como administrador Antônio Rodrigues da Silva. É regulado o Serviço Postal Interno que teve início com a criação da primeira agência postal brasileira do interior na cidade de Campos-Rio de Janeiro.1799 É criado, em 1º de abril, o Regulamento Provisional para o Novo Estabelecimento do Correio, estabelecendo Administrações terrestres e ultramarinhas. O cálculo dos portes fica estabelecido com base no peso da correspondência e na distância percorrida para a entrega.1801É criado o serviço de Caixas Postais. São instituídos o serviço de registrados para o interior e a fixação de taxas de acordo com as distâncias.1805Proclamado em Lisboa, em 8 de abril, o decreto que institui a Nova Regulação de Correio.PERÍODO IMPERIALDurante seu reinado, D. Pedro II teve um papel de destaque na promoção do desenvolvimento dos serviços postais. Regulando o correio para todas as províncias e dando ao brasileiro a oportunidade de maior informação, com a concessão de franquia postal a todos os jornais, revistas e livros, nacionais e estrangeiros, o Imperador legou a seu herdeiro um correio brasileiro bem mais organizado.Nesse mesmo período, no qual foi criado o 1o selo do mundo e lançado o 1o selo brasileiro, o Olho-de-Boi, grandes transformações determinaram novo progresso nas comunicações em todo o país, tendo como grande trunfo a implantação do telégrafo elétrico na Corte.1808A Família Real Portuguesa, acompanhada de comitiva de 15.000 pessoas, chega ao Brasil em 7 de março e o País passa da condição de Colônia à de sede do Governo Português, estabelecido no Rio de Janeiro. Estabelecida , no mês de julho, a ligação marítima entre a Inglaterra e o Brasil. A partida inaugural, com destino ao Rio de Janeiro - passando pela Ilha da Madeira, por Pernambuco e pela Bahia - se deu no Porto de Falmouth, em 14 de julho, pelo navio Walsingham, comandado pelo Capitão Roberts, e fez com que o Brasil substituísse o antigo serviço de correio marítimo com a Inglaterra, até então feito com Lisboa, em face da suspensão temporária ocasionada pela invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão Bonaparte, o que teria ocasionado a vinda da Família Real para o País.O Regulamento Provisional da Administração Geral dos Correios da Coroa e Província do Rio de Janeiro, 1º Regulamento Postal do Brasil, é instituído em 22 de novembro , por D. Fernando José de Portugal, Marquês de Aguiar.1812Expedido, em 23 de setembro, o Aviso que fixa portes e determina a nomeação dos Agentes de Correios.1817Instituído um correio regular entre São Paulo e o Rio Grande do Sul.1818D. João VI é aclamado Rei de Portugal em 6 de fevereiro.1820Instituído um correio regular com Minas Gerais e Mato Grosso.1822O mensageiro Paulo Bregaro, considerado o primeiro carteiro e o Patrono dos Carteiros no Brasil, entrega a D.Pedro I, no dia 7 de setembro, às margens do Riacho do Ipiranga, correspondência da Imperatriz Leopoldina informando sobre novas exigências de Portugal com relação ao Brasil. Ao recebê-la, D. Pedro reage às imposições da Corte e declara no ato a Independência do Brasil, associando assim os Correios a este importante momento histórico do País.1828José Clemente Pereira, Ministro e Secretário dos Negócios do Império, apresenta a proposta de reorganização dos serviços postais, formalizada pelo Decreto de 30 de setembro.1829Em complemento ao decreto do ano anterior, é determinada por D. Pedro I, pelo Decreto de 5 de março, a unificação de todas as linhas postais então existentes numa Administração- Geral da Corte, bem como a criação de Administrações Provinciais nas capitais das Províncias.1840Rowland Hill cria na Inglaterra o 1º selo postal adesivo, o Penny Black, como parte da Reforma Postal Inglesa, fazendo com que o pagamento da correspondência seja feito pelo remetente e não pelo destinatário, como ocorria até então, servindo o selo como comprovante desse pagamento.1841Inicia-se o Segundo Reinado com a coroação de D. Pedro II em 17 de julho de 1841.1842É autorizada a emissão de selos postais no Brasil pelos Decretos 254 e 255, de 29 de novembro.1843Em 1º de agosto, são emitidos os primeiros selos postais brasileiros, denominados Olhos-de-Boi, nos valores de 30, 60 e 90 réis. Por essa razão, neste dia, no Brasil, comemora-se o Dia do Selo.1844São criados o corpo de carteiros e o de condutores de malas e o sistema de entrega de correspondências a domicílio.1845São instaladas as primeiras caixas de coleta do Império, no Rio de Janeiro. Uma nova emissão de selos denominados "Inclinados" é lançada.1852Por determinação de D. Pedro II, procede-se à instalação do Telégrafo no Brasil. A primeira ligação oficial ocorre entre o Quartel-General do Exército, no Rio de Janeiro, e a Quinta da Boa Vista.1861É criada a Secretaria do Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, à qual se vinculam os Correios Terrestres Marítimos. Promulgadas convenções que regulamentam as trocas de correspondências com estados Estrangeiros.1865É criado o Serviço de Vales Postais.1866Os selos passam a representar a efígie de D. Pedro II, sendo os primeiros selos picotados.1872São lançados os primeiros cartões postais ilustrados.1877 O Brasil adere ao Tratado relativo à criação da União Geral dos Correios, celebrado em Berna - Suíça em 1874.1878Surge o selo auri-verde, primeiro selo postal em duas cores: verde e amarelo.1879A União Geral dos Correios passa a se chamar União Postal Universal.1880São criados os bilhetes postais.1882É editado o Guia Postal do Império do Brasil.1888Promulgação do último Decreto Imperial que promovia uma nova reforma nos serviços postais do Brasil.PERÍODO REPUBLICANONo mesmo ano da Proclamação da República, em 1889, surgia o primeiro Museu Postal Brasileiro. Tempos depois, a nação unia-se a outras do continente em um Congresso, formando o embrião da futura União Postal Sul Americana. A aquisição de novas máquinas, ampliação da área de ação interna e externa, a evolução dos transportes e a implantação do Correio aéreo marcaram esse período de notório desenvolvimento dos Correios que puderam expandir seus serviços às populações de todas as regiões do País, contribuindo enormemente para a integração nacional.1889É criado o primeiro Museu Postal Brasileiro.1890A repartição Postal passa ao Ministério da Instrução Pública, Correios e Telégrafos.1893É criado o Ministério da Indústria, Viação e obras Públicas, ao qual ficam subordinados os Correios e Telégrafos.1900O Brasil dá início ao serviço de "colis-postaux" (encomendas internacionais). É emitida a primeira série de selos comemorativos, alusiva ao 4º Centenário do Descobrimento do Brasil.1901São emitidos os vales internacionais.1907É editado o 1º Guia Postal.1909A Repartição Postal passa ao Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas.1911É criada a União Postal Sul-americana. Inaugurado um novo serviço postal-telegráfico: o Pneumático.1917Instala-se, durante a 1ª Grande Guerra, a censura postal , a qual seria extinta em 1919.1921O transporte de malas postais por via aérea passa a ser aceito. Entram em operação os Graff Zeppellin - dirigíveis que sobrevoam regularmente os céus do Brasil transportando, entregando e recebendo correspondências.1923É transportada a 1ª Mala Aérea internacional.1924É iniciado o uso da máquina de franquear correspondências, fabricada pela Universal Postal Frankess, de Londres. O serviço de Expressos internacionais começa a ser utilizado.1927É iniciado o transporte de correspondência por via aérea regular entre a América do Sul e a Europa. A título de experiência, em 24.11.1927, é recebida, no Rio de Janeiro, a primeira mala aérea, vinda de Natal, conduzida pelo avião 606 da CGA.PERÍODO DO DCTO Código Postal Universal, elaborado por ocasião do IX Congresso Universal em Londres em 1929, viria a legislar e apresentar soluções para os problemas postais modernos e dar início a uma nova era na história dos Correios. A chamada Revolução de 30, causou, neste momento, alterações profundas na estrutura político-administrativa do país que atingiram, conseqüentemente, o setor postal. Os Correios, logicamente, não ficaram indiferentes às mudanças e passaram a analisar não só sua estruturação, mas também a evolução de seu desempenho, seus meios e sua capacidade técnica de atender à necessidade de comunicação.Foi então que o novo presidente, Getúlio Vargas, baixou o decreto em 1931 pelo qual fundia a Direção-Geral dos Correios com a Repartição-Geral dos Telégrafos. Originava-se assim o Departamento de Correios e Telégrafos - o DCT, subordinado ao Ministério da Viação e Obras Públicas, cuja Administração instalou-se, num primeiro momento, no antigo Paço da Praça XV de Novembro, no Rio de Janeiro, onde ficou até ser transferida, posteriormente, para Brasília em 1975.1931É criado o Departamento de Correios e Telégrafos, subordinado ao Ministério da Viação e Obras Públicas. As Administrações dos Correios passam a denominar-se de Diretorias Regionais. É criado o Correio Aéreo Militar, que deu origem ao Correio Aéreo Nacional, permitindo a remessa de correspondências a lugares quase inatingíveis.1934É instituída a Escola de Aperfeiçoamento dos Correios e Telégrafos. Inicia-se o uso de máquina de triagem denominada "Transorma".1936Pela Lei nº 284 de 28/10, o Departamento de Correios e Telégrafos passa à subordinação do Ministério da Viação e Obras Públicas.1941É criado o CAN - Correio Aéreo Nacional. A partir de 1944, começa a ser utilizado, entre outros modelos, o anfíbio Catalina CA.1967O Decreto lei nº 200 institui o Ministério das Comunicações.1968O DCT passa a ser subordinado ao Ministério das Comunicações.PERÍODO DA ECTCom o desenvolvimento dos setores produtivos do Brasil torna-se necessária a reorganização do serviço postal em torno de um modelo mais moderno que o do DCT, que não apresenta infra-estrutura compatível com as necessidades dos usuários. Nesse sentido é criada, em 20 de março de 1969, pela Lei nº 509, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, como empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações. O surgimento da ECT corresponde a uma nova postura por parte dos poderes públicos com relação à importância das comunicações e, particularmente, dos serviços postais e telegráficos, para o desenvolvimento do País. O ciclo de desenvolvimento ocorrido na década de 70 correspondeu a novas necessidades de uma clientela que, pouco a pouco, viu as distâncias serem encurtadas e percorridas graças ao serviço postal, que se estruturou e passou a desenvolver e oferecer produtos e serviços de acordo com a realidade do mercado e as necessidades de sua clientela.Ao mesmo tempo, nesse período a ECT consolida seu papel como importante agente da ação social do Governo, atuando no pagamento de pensões e aposentadorias, na distribuição de livros escolares, no transporte de doações em casos de calamidade, em campanhas de aleitamento materno, no treinamento de jovens carentes e em inúmeras outras situações em que se demonstra sua preocupação com o bem-estar da sociedade.Paralelamente, a partir de 1980 se intensifica a preocupação com a ação cultural e o desenvolvimento de ações voltadas à preservação do patrimônio cultural do Brasil, sobretudo no que se refere à memória postal.1969Inicia-se o processo de desenvolvimento do Serviço Postal Brasileiro com a criação, em 20 de março, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.1970São criados novos serviços:
SEED - Serviço Especial de Entrega de Documentos.
SERCA - Serviço de Correspondência Agrupada, para executar o serviço de malotes com segurança e regularidade.
LT - Linhas Tronco - Serviço que visa acelerar o curso da correspondência, utilizando o transporte rodoviário fretado. Essa rede de superfície compõe-se de : LTN - ligação entre todas as capitais; LTR - Ligação entre as capitais estaduais e os centros regionais; LTA - Ligação entre os centros regionais e as pequenas localidades e LTI - Linhas rodoviárias internacionais. SEER - o Serviço Especial de Entrega Rápida é ampliado.
1971É concluída a montagem do Centro de Triagem Mecanizado de São Paulo. Cria-se o Centro de Triagem Marítimo de Santos, São Paulo, destinado ao tratamento das Encomendas Postais Internacionais ( Colis Postaux ). Aumenta o número de agências e postos de Correios. São instaladas as Agências Postais Móveis e o serviço de distribuição domiciliária é ampliado. Os envelopes são padronizados, conforme recomendações da União Postal Universal.É editado o Guia Postal Brasileiro com o código de endereçamento postal representado por 5 algarismos. É firmado convênio com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RJ para a formação de técnicos especializados de nível superior - os Administradores Postais, bem como para a realização de outros cursos para treinamento em níveis médio e de execução. Tem início a construção dos Centros de Treinamento localizados em Recife, Bauru e Porto Alegre.1972É concluída a instalação do Centro de Triagem Mecanizado de São Paulo, sendo, inicialmente, de seis horas diárias o turno de trabalho. São firmados contratos com a firma SOMEPOST com vistas a levantar os diversos problemas postais com relação aos setores de exploração, meios a serem utilizados, organização e racionalização de serviços e avaliação das necessidades de investimento. A ECT inicia suas operações internacionais de Correspondência Agrupada, por meio de convênio com os Estados Unidos. Em 10 de maio, é inaugurado o Centro de Treinamento "Correio Paulo Bregaro", em Recife/PE. É inaugurado o Centro de Treinamento de Bauru.1973São instalados os novos modelos de Caixas de Coleta , em fibra de vidro. É inaugurado o Centro de Treinamento de Porto Alegre/RS. O treinamento atinge, nesse ano, 9.755 funcionários inscritos nos cursos de formação superior e outros.1974São criadas novas unidades, aumentando, assim, o número de Postos de Correios e balcões postais.É inaugurada em outubro a Rede Postal Aérea Noturna - RPN - visando atender aos padrões de qualidade estabelecidos para as cartas e outros objetos de correspondências urgentes. É instituído o Sistema de Comercialização destinado a desenvolver as atividades de marketing da ECT. São lançados novos produtos: aerograma e mensagem de natal.A ECT é agraciada com o Mérito de Marketing de 1974 concedido pela ABM. São instaladas mais de 5.000 caixas de coleta nas capitais e nas cidades mais populosas, facilitando, desta forma, o acesso do usuário aos serviços postais. Ocorre a busca da modernização da rede de agências postais.1975É implantada a Assessoria de Planos e Desenvolvimento e executada a reestruturação do Departamento de Operações Postais. A rede de atendimento se expande . Agências Postais, Postos de Correios, Postos de Vendas de Selos e Agências são inaugurados. O Serviço de Processamento de Dados é implantado. Entra em funcionamento o sistema GENTEX (Rede Interna de Comutação de Mensagens).1976São instalados Centros de Triagem Automática, possibilitando maior rapidez no encaminhamento de objetos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.1978É promulgada a Lei Postal 6.538, que unifica a legislação relativa aos Correios e Telégrafos.É criada, em Brasília, a Escola Superior de Administração Postal - ESAP. É inaugurado o Edifício Sede da ECT em Brasília. É inaugurado o Centro de Triagem de Brasília.1979É realizado o XVIII Congresso da União Postal Universal - UPU na cidade do Rio de Janeiro.1980São inaugurados o Museu Postal e Telegráfico da ECT em Brasília e o Edifício Sede dos Correios do Rio de Janeiro.1981É criado o Serviço de Seguridade dos Correios - POSTALIS. É inaugurado o Edifício Sede dos Correios na cidade de São Paulo. É instituído o Serviço de Documentos Achados e Perdidos.1982É implantado o SEDEX - Serviço de Encomenda Expressa Nacional com prazo máximo de entrega de 24 horas ( D + 1 ) entre as principais capitais do País.1983São criados o Serviço POST-GRAMA, o FAXPOST atual, a carta eletrônica e o Aerograma Internacional.1984A ECT é apontada como a empresa de maior credibilidade em pesquisa realizada pelo instituto GALLUP. O Presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - Adwaldo Cardoso Botto de Barros - é eleito para a Divisão Geral da União Postal Universal - UPU. É criado o Serviço de Correio Acelerado Internacional - EXPRESS POST.1985O Serviço de Correio Rural é criado. É implantado o Franqueamento Autorizado de Cartas - FAC.1986A ECT participa do Programa de Prioridades Sociais do Governo Federal e da distribuição de livros didáticos e tíquetes de leite. É criada a Rede Postal Aérea da Amazônia.1987O Instituto GALLUP atesta, em pesquisa, o alto índice de pontualidade e qualidade atingido pelos serviços da ECT. O Serviço Acelerado internacional passa a chamar-se Express Mail Service, conhecido pela sigla EMS. A ECT alcança o 1º lugar em produtividade, conforme a Revista Exame, Edição Melhores e Maiores. É criado o Telegrama Pré-datado.1988São criados o Comprovante de Franqueamento - CF e o Serviço EXPORT POST - Encomendas Internacionais com Declaração de Valor. É criada a Caderneta de Poupança Postal. A Revista Exame aponta, novamente, a ECT como a Empresa mais produtiva do setor público brasileiro.1989Inicia-se a implantação do sistema de FRANCHISING para as unidades de atendimento ( Agências ) da ECT. É criada a Grife Correios. São implantadas novas modalidades de SEDEX. A ECT reformula a sua estrutura organizacional e torna-se flexível e adaptável às necessidades da clientela, enfatizando uma postura de marketing mais agressiva visando cumprir sua meta prioritária: a satisfação do cliente.É criado o SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO USUÁRIO - SAU.1990É criada a Rede Postal Fluvial da Amazônia. A reformulação nas estruturas da DRs é aprovada na 16ª REDIR em 16/4, resultando na redução no número de Diretorias Regionais, que passam a totalizar 23.1992É inaugurado o Espaço Cultural dos Correios do Rio de Janeiro, durante a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO'92- RIO). Os Correios obtêm 92 % de aprovação segundo pesquisa do IBOPE.1996É inaugurado o terminal de carga da DR/RIO no aeroporto do Galeão.1997É implantado o Programa de Qualidade Total, visando formular princípios e adotar nova política de gestão pela Qualidade. Esse Programa inicia uma fase de mudanças buscando lucratividade e desenvolvimento da Empresa, pautados na plena satisfação de seus clientes internos e externos.1998A ECT é agraciada com o prêmio de Melhor Empresa de Serviços Públicos concedido pela edição Melhores e Maiores da Revista Exame. Começa a ser implantado, em dezembro, o projeto de Caixas Postais Comunitárias: um novo conceito de atendimento caracterizado pela prestação de serviços básicos de interesse social em distritos ou regiões urbanas de até 500 habitantes ou de difícil acesso.1999É inaugurado, em 19 de março, o Centro Operacional de Recife / PE: o primeiro sistema de triagem automatizada de nova geração, garantindo maior agilidade ao trabalho de separação de encomendas e malotes. É lançada, no âmbito da Fenasoft em São Paulo, entre os dias 19 e 24 de julho, a Agência Virtual dos Correios On Line - um novo acesso aos serviços principais existentes em agências físicas, como remessas de cartas e telegramas, tabela de preços e tarifas e busca automática do CEP. É inaugurado, em 16 de setembro, o Terminal de Carga Aérea do Aeroporto Internacional de Brasília, constituindo a segunda maior base da Rede Postal Noturna (RPN) no País e ponto estratégico para o transporte aéreo de carga postal dos Correios. É inaugurado, em 20 de setembro, o Centro Operacional de Fortaleza / CE, concentrando, em sua área de 52 mil m2, toda a estrutura de transporte e apoio, atendendo, assim, a demanda do Estado. É implantado, a partir de 15 de dezembro, o sistema de telefonia digital, tornando o Serviço de Telegrama Fonado ainda mais eficiente e melhorando a cobertura e a qualidade do serviço. É inaugurado, em 22 de dezembro, o Centro Operacional e Administrativo de João Pessoa / PB, registrando o esforço dos Correios em ampliar, reformar e melhorar sua estrutura física em diversos Estados. É implantado o conjunto de sistemas automatizados de triagem de objetos postais com a inauguração, em 23 de dezembro, do Centro de Operações Postais (COP) de Benfica, no Rio de Janeiro, que constitui a terceira maior instalação do gênero do País e da América Latina. Começam a ser implantados, no primeiro semestre, o Sistema de Captação de Dados nas Agências (SCADA) e o Sistema de Automação de Agências (SAA) que poupam tempo para o cliente e para os Correios, simplificando rotinas e diminuindo erros operacionais.A ECT é agraciada com o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, organizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Ministério da Cultura em prol da preservação da cultura brasileira. As iniciativas na área de qualidade e melhoria de desempenho garantem aos Correios duas Medalhas no Prêmio de Qualidade do Governo Federal.2000É inaugurada em 3 de abril a primeira agência do Banco Postal em Sooretama - ES, e posteriormente são inauguradas unidades em Primavera e Tacaimbó (PE), estendendo, assim, a prestação de serviços bancários básicos a milhões de brasileiros que vivem à margem do sistema financeiro tradicional. É realizada em Salvador / BA, entre 11 e 14 de abril, a XVII Exposição Filatélica Luso-Brasileira - LUBRAPEX 2000, da qual participa toda a comunidade lusófona em homenagem aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Na ocasião, é lançado o primeiro selo postal personalizado, com reprodução de foto, podendo ser utilizado para o envio de cartas nacionais e internacionais. É inaugurado, em 12 de abril, o Centro de Memória e Cultura dos Correios no Centro Histórico do Pelourinho em Salvador / BA viabilizando a revelação de novos talentos artísticos, a itinerância de exposições entre os Espaços Culturais da ECT de todo o País e parcerias com outras instituições. É lançado, em 8 de maio em Pernambuco, o Programa Sou Dono da Terra e do Futuro, com o objetivo de desburocratizar a entrega dos títulos de domínio da terra a agricultores assentados, instituindo, desta forma, a cidadania nos assentamentos rurais. É inaugurado em 19 de maio o novo Centro de Operações Postais de São Paulo, aumentando a produtividade e a precisão nos serviços de triagem e assegurando maior agilidade, qualidade e segurança ao tratamento de objetos postais. É inaugurado em 26 de maio o Centro de Operações Postais de Bauru - SP cujas instalações têm capacidade para realizar o tratamento de 520 mil objetos postais por dia, alcançando 108 cidades da região com 20 linhas de transporte.É lançada, em 19 de junho, a Campanha Nacional Antidrogas, reafirmando o compromisso social dos Correios junto ao povo brasileiro. É inaugurado, em 10 de julho na Agência Adolfina de Pinheiros, bairro de Pinheiros / SP, o primeiro quiosque de acesso público à Internet, constituindo mais um passo dos Correios com vistas à universalização dos serviços postais. No mesmo dia, outros 99 quiosques passam a funcionar em outras localidades dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, possibilitando o acesso do cidadão a informações sociais de seu interesse nas áreas de educação, saúde, previdência, etc. O Projeto Carteiro Amigo, campanha de incentivo ao aleitamento materno lançada em 4 de outubro de 1999 no Rio de Janeiro, é contemplado com o Prêmio TOP SOCIAL 2000 concedido pela ADVB (Associação do Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil). Os Correios recebem, da Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), o troféu Top de Marketing 2000 pelo case Correios On Line: a agência dos Correios em sua casa. A ECT recebe o prêmio Top de RH da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) como resultado da implantação do Programa Gestão de Produtividade aplicada aos Correios. A Quadra de selos sobre a prevenção de incêndios nas florestas tropicais recebe em 16 de julho da Academia Olímpica de Vecenza, na categoria Proteção Ambiental, o Prêmio Asiago de Arte Filatélica que constitui a maior premiação mundial na área de Filatelia. Emitida em 1999 e confeccionada em papel reciclado, a quadra apresenta o primeiro selo no mundo a possuir odor e, no caso, de madeira queimada, alertando para o problema dos incêndios em nossas florestas.CORREIOS DO BRASILA realidade de um ambiente globalizado tem se consolidado nos últimos anos, repercutindo nos mais diversos segmentos de atuação. Em função dos grandes desafios dos mercados postais nacional e internacional e do processo de grande efervescência reformista vivido pelos correios dos principais países do mundo, os Correios brasileiros vêm passando por um amplo processo de mudanças, desenvolvendo, dessa forma, ambiciosos programas de reestruturação, tendo como balizadores o Programa de Qualidade Total e significativos investimentos em infra-estrutura, capacitação e treinamento, modernização tecnológica, atendimento ao cliente e lançamento de produtos e serviços. Para fazer frente aos novos desafios, aos 31 anos a ECT se prepara para assumir uma nova postura como empresa de economia mista, que passará a se denominar Correios do Brasil S.A. Nesta nova fase o Poder Executivo deve realizar diversas operações patrimoniais, societárias e administrativas no sentido de possibilitar à nova empresa uma maior flexibilidade de gestão e uma maior competitividade. Esta reforma, proposta pelo anteprojeto da Lei Geral do Sistema Nacional de Correios, em tramitação no Congresso Nacional, propõe a abertura do mercado postal a operadores privados que, por sua vez, poderão competir pelos serviços ou explorar novos negócios em parceria com os Correios do Brasil. Desafiados, portanto, a responder a essas novas perspectivas, os Correios manterão seus esforços concentrados na adoção de medidas cada vez mais rápidas e ousadas, buscando tornar seus serviços ainda mais modernos e eficientes, ao mesmo tempo em que ampliam sua atuação social, o que certamente assegurará a manutenção da credibilidade da qual desfrutam junto à sociedade.

REFERÊNCIA:
http://www.clubefilatelicodobrasil.com.br/artigos/hpostal/hpbrasil.htm